PRELÚDIO PARA UM ENSAIO SE AINDA NÃO VIROU CANÇÃO
FICO no processo de reflexão. Vagos, importantes momentos, desconsideramos a vida feita de escolhas. Talvez o mais razoável seja estancarmos, como se toda trajetória fosse mera questão de destino. Ah, descaminho. Em outras palavras: ninguém deve se mover, tomar decisões. Parece estarmos reclusos, parece tardança adormecida. Logo, para quem tem sangue azul e iluminado, o destino já nasce apropriado, designado. Não é bem assim. O importante por entre o dia passante, meditar um estado. Andança. As pessoas precisamos vivenciar movimento, feitos e criação. O esperado de nós — permanecer assistência. Uma armadilha social. Cuidado. Na verdade, Crescemos agentes sob pele. Essência real: flutua e é consciência. Precisa acontecer. Sem ter aqui a capacidade de minimizar sofrimentos. Respeito-os muito. Desconheço discurso politicamente correto. A praticidade fala por si. Tão bonito ver gente recriar o seu dia a dia, seus registros e impressões. Transitei por teorias, da mais-valia até a terceira visão; desviando, pois, da ostentação. Não me aproprio considerando experiências alheias; falo da autenticidade. Ser humano, e não ser objeto petrificado. Rajneesh colige, conteúdo brilhante, o universo interior. Dentro das veias, nossas as mãos. Por outro lado, descreio do individualismo. Exponho a minha opinião com relação a questões internas, pessoais, fatores emocionais. O âmbito político necessariamente torna-se coletivo. Feito de escolhas...
Elmo Wyse Rodrigues
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