A NUDEZ HUMANA
Eis talvez porquanto
O distrato social
Acuados no saguão
Porta argamassa degrau
Esquecemos junção
Acabamos extremos
A volúpia insana
Metralhadora diária
Jovem decano por vez
Sombra sobras assombro
Do terceiro mundo
Geramos o submundo
Criaturas na sarjeta
Espreitam as réstias
Aparecemos filme retrô
Poltronas em couro
Cenário lá fora
Resto gasto lastro
Caninos afiam
A nudez humana
Bestas que somos
Carniça e desdém
Ossos esquentam
Registram os trâmites
As valas comuns
E.W.R.
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