http://luiz-domingues.blogspot.com.br/2012/09/the-doors-o-rei-lagarto-revivido-nos.html
Elmo Wyse Rodrigues: poeta e escritor. Nos anos 1970, enquanto jovem, teve duas crônicas suas publicadas na antiga revista Geração Pop. Autor do livro FUGA Nº3. Foi homenageado pela "Confraria Barão D'Itararé" - entidade poética de Rio Grande. Eterno aluno da Contracultura e do Existencialismo. O novo livro de poesias e prosas poéticas, NOTURNO VERBAL, já foi lançado. É integrante da banda “Corsários do Parque”. Maiores informações a respeito dos seus livros: assessorianoturnoverbal@gmail.com.
quinta-feira, 30 de julho de 2015
terça-feira, 28 de julho de 2015
quinta-feira, 23 de julho de 2015
sexta-feira, 10 de julho de 2015
AFORA & AFINS
Decidi publicar frases ordenadas, sem me servir de metáfora, rima
ou ritmo. Espero. Primeiro para falar que a POESIA não tem esse
compromisso com a verdade. Aliás, o que é a verdade? Entre os
adjetivos, escolho aos versos aqueles prediletos e afeitos. Por outro
lado, não significa que, enquanto pessoa, esteja tão longe assim do
contexto, pois permaneço convicto. Algumas vezes tento mudar -
procurando melhorar o conteúdo. Em algum lugar anotei: quem escreve
para si, o faz por ego ou timidez. Errei. Há outros fatores, como ter
ficado insatisfeito - na infância, na adolescência - por ainda não ter
um certo controle sobre a escrita. Eu também não publicava poemas. Até
que um dia um amigo apareceu com uns versos meus impressos num jornal
da cidade, sem a minha autorização. No momento, faço poemas para me
sentir melhor e afastar angústias mundanas. Algumas vezes disfarço,
porque sou fechado, e consigo extrair da Literatura um EU ampliado. Se consigo mistificar, de certa forma até me sinto poeta. Borges
fantasiava por entender que sua vida pessoal era desinteressante. Eu
enxergo aqui várias pessoas, escrevendo ou em posts, bem mais
fascinantes ou competentes nesta arte global. Todas serenas, talentosas,
modestas, interagindo, na boa. Aprendo muito. Gosto bastante delas.
Ninguém está aqui por uma reles competição. Ademais, percebo, de forma
natural, algumas pessoas exercitando o imaginário, tentando entender
quem está por detrás das palavras, ainda que sendo, de forma ocasional,
um personagem de si. Não basta ser "do bem". Eu mesmo preciso
canalizar um texto condizente com algumas intenções literárias e
existenciais. Ferreira Gullar tem falado, só faz poemas
se tem muita vontade. Tampouco quer fazer vinte reedições de seus
poemas originais. Outro dilema. Escrever para agradar, não é minha
praia. Mas ser deliberado no ato de desagradar, não consigo. Só se for
em cima de valores que discordo de determinada sociedade, para chutar o balde da hipocrisia. Acredito em teses. E admiro demais a interação de vocês. Abraços fraternos.
E.W.R.
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