Olho, paro e escuto.
Percorro um caminho
que apita das rodas.
Um coração
na rota do trem
descalça os trilhos
que pairam no horizonte.
Quando doer
o sol na manhã do cerro
verte da terra a esperança
o choro do bandoneón.
Violeta Valdana
Violeta Valdana - essa poeta que nasceu no Uruguai e que vive na fronteira do extremo sul do Brasil - aceitou gentilmente colaborar com o blog OLHAR POÉTICO.
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