sexta-feira, 7 de junho de 2013


ASSIM GRITA A HUMANIDADE   SEGUNDO UM MUDO POETA  




O grito poético de Rimbaud /


O grito selvagem de Jack London /


O grito andaluz de Garcia Lorca /


O grito primal de John Lennon /


O grito andarilho de Walt Whitman /


O grito rebelde de James Dean /


O grito existencialista de Sartre /


O grito folk de Bob Dylan /


O grito incendiário de Joana D’Arc /


O grito teatral   de Shakespeare /


O grito calabar do Chico Buarque /


O grito vermelho da Rosa Luxemburgo /


O grito guerrilheiro de Guevara /


O grito satolep de Vitor Ramil /


O grito oriental de Buda /


O grito anarquista de Bakunin /


O grito Iisérgico de Jim Morrison /


O grito convulsivo de Dostoiévski /


O grito underground de Marcuse /


O grito heterônimo de Fernando Pessoa /


O grito feroz de Maiakóvski /


O grito urbano de Renato Russo / 

O grito rural da Via Campesina/

O grito quilombo de Zumbi / 



O grito visceral da Janis Joplin /


O grito beatnik de Jack Kerouac /


O grito lírico de Cecília Meireles /


O grito debochado do Barão D’Itararé /


O grito vagabundo de Charles Chaplin /


O grito liverpool dos Beatles /


O grito evolucionista de Darwin /


O grito comunista de Marx /


O grito inconsciente de Freud 


  


ELMO WYSE RODRIGUES


4 comentários:

  1. Adorei a iniciativa! A sociedade deve valorizar a arte poética!
    "Hay que endurecer pero sin perder la ternura jamais!" Che

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    1. Pois então, és a primeira a fazer um comentário por aqui. O blog já está famoso. Chamou a atenção até dos caçadores de vampiros...Ah, não esquece a tradução do poema em francês. Beijos.

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  2. Sim, as tardes são longas e falam por si.
    Outro dia postei no facebook "Metade" de Osvaldo Montenegro e comentei:” As palavras dos poetas, via de regra, são as minhas palavras, é tudo aquilo que eu sinto e não sei expressar, é tudo aquilo que eu gostaria de dizer e não sei falar.”
    Do Fuga n 3, tenho o privilégio de possuir um exemplar autografado. Ali a alma do poeta se cola as páginas e “berra” sua visão humana, dá acordes ao vento, versifica a vida na sua visão do cotidiano.
    O Elmo, como escreveu outro poeta tem um amor e este é a poesia.
    Na sua poesia há : “ o grito contra a desigualdade social de Elmo Wyse Rodrigues”
    E quem¿
    quem¿...
    Quem se importa com o desalento dos andarilhos e dos esfarrapados¿
    Quem verdadeiramente se importa com o amor, a paz e a justa divisão do pão¿
    Não. Poucos são os que conseguem sair da retórica.
    Quem ainda não virou caramujo perante a plangência alheia¿
    Quem consegue ver na televisão algo além de imagens¿ É difícil. Afinal o jantar pode esfriar...
    Quem se importa se há "loucos" antecipando o imaginário¿ O ponderável é permanecer dentro das regras reproduzidas no meio social
    Quem consegue transcender a uma ajuda aos esfomeados sem ser conivente com causas político-sociais da miséria humana¿
    Não. É mais fácil doar moedas, instituir entidades assistenciais, assim racionalizamos uma solidariedade para dormirmos à noite feito querubins...
    Quem já percebeu que liberamos a emoção nas salas de teatro, cinema e estancamos o coração quando acendem as luzes¿
    Quem se interessa quando amordaçamos a alma e a ação genuína para expandir covardia e estupidez¿
    Quem se preocupa com o fato de estarmos sendo atores de uma peça-mefhisto¿
    Quem¿
    Fuga n 3 - Elmo Wyse Rodrigues
    Que venha o “ Noturno Verbal” e que seja lido pelos tem alma e pelos não tem, principalmente.
    Um abraço, Maria Tereza Paredes

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  3. Olá, Maria Teresa. Obrigado pelas palavras. Noturno Verbal é um projeto praticamente concluído que depende também desse blog. Ah, e obrigado por ter divulgado outro poema do Livro Fuga nº3. Abraços.

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