ASSIM
GRITA A HUMANIDADE SEGUNDO UM MUDO POETA
O
grito poético de Rimbaud /
O
grito selvagem de Jack London /
O
grito andaluz de Garcia Lorca /
O
grito primal de John Lennon /
O
grito andarilho de Walt Whitman /
O
grito rebelde de James Dean /
O
grito existencialista de Sartre /
O
grito folk de Bob Dylan /
O
grito incendiário de Joana D’Arc /
O
grito teatral de Shakespeare /
O
grito calabar do Chico Buarque /
O
grito vermelho da Rosa Luxemburgo /
O
grito guerrilheiro de Guevara /
O
grito satolep de Vitor Ramil /
O
grito oriental de Buda /
O
grito anarquista de Bakunin /
O
grito Iisérgico de Jim Morrison /
O
grito convulsivo de Dostoiévski /
O
grito underground de Marcuse /
O
grito heterônimo de Fernando Pessoa /
O
grito feroz de Maiakóvski /
O
grito urbano de Renato Russo /
O grito rural da Via Campesina/O grito quilombo de Zumbi /
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grito visceral da Janis Joplin /
O
grito beatnik de Jack Kerouac /
O
grito lírico de Cecília Meireles /
O
grito debochado do Barão D’Itararé /
O
grito vagabundo de Charles Chaplin /
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grito liverpool dos Beatles /
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grito evolucionista de Darwin /
O
grito comunista de Marx /
O
grito inconsciente de Freud
ELMO
WYSE RODRIGUES
Adorei a iniciativa! A sociedade deve valorizar a arte poética!
ResponderExcluir"Hay que endurecer pero sin perder la ternura jamais!" Che
Pois então, és a primeira a fazer um comentário por aqui. O blog já está famoso. Chamou a atenção até dos caçadores de vampiros...Ah, não esquece a tradução do poema em francês. Beijos.
ExcluirSim, as tardes são longas e falam por si.
ResponderExcluirOutro dia postei no facebook "Metade" de Osvaldo Montenegro e comentei:” As palavras dos poetas, via de regra, são as minhas palavras, é tudo aquilo que eu sinto e não sei expressar, é tudo aquilo que eu gostaria de dizer e não sei falar.”
Do Fuga n 3, tenho o privilégio de possuir um exemplar autografado. Ali a alma do poeta se cola as páginas e “berra” sua visão humana, dá acordes ao vento, versifica a vida na sua visão do cotidiano.
O Elmo, como escreveu outro poeta tem um amor e este é a poesia.
Na sua poesia há : “ o grito contra a desigualdade social de Elmo Wyse Rodrigues”
E quem¿
quem¿...
Quem se importa com o desalento dos andarilhos e dos esfarrapados¿
Quem verdadeiramente se importa com o amor, a paz e a justa divisão do pão¿
Não. Poucos são os que conseguem sair da retórica.
Quem ainda não virou caramujo perante a plangência alheia¿
Quem consegue ver na televisão algo além de imagens¿ É difícil. Afinal o jantar pode esfriar...
Quem se importa se há "loucos" antecipando o imaginário¿ O ponderável é permanecer dentro das regras reproduzidas no meio social
Quem consegue transcender a uma ajuda aos esfomeados sem ser conivente com causas político-sociais da miséria humana¿
Não. É mais fácil doar moedas, instituir entidades assistenciais, assim racionalizamos uma solidariedade para dormirmos à noite feito querubins...
Quem já percebeu que liberamos a emoção nas salas de teatro, cinema e estancamos o coração quando acendem as luzes¿
Quem se interessa quando amordaçamos a alma e a ação genuína para expandir covardia e estupidez¿
Quem se preocupa com o fato de estarmos sendo atores de uma peça-mefhisto¿
Quem¿
Fuga n 3 - Elmo Wyse Rodrigues
Que venha o “ Noturno Verbal” e que seja lido pelos tem alma e pelos não tem, principalmente.
Um abraço, Maria Tereza Paredes
Olá, Maria Teresa. Obrigado pelas palavras. Noturno Verbal é um projeto praticamente concluído que depende também desse blog. Ah, e obrigado por ter divulgado outro poema do Livro Fuga nº3. Abraços.
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