" Tudo pode ser tirado de uma pessoa, exceto uma coisa: a liberdade de escolher sua atitude em qualquer circunstância da vida."
Victor Frankl
Tanto Nietzsche como Freud, Heidegger ou Sartre trataram exclusivamente da existência. No entanto, me volto ao existencialismo -
Kierkegaard, Heidegger, Viktor Frankl, Sartre - por acreditar que nós
próprios nos escolhemos. O Para-si ( Dasein) se faz, no meu
entendimento, a partir de um fundamento hedonista. Para a compreensão da
liberdade do Para-si é essencial o entendimento da facticidade. A
facticidade é o coeficiente de adversidade intrínseco a cada escolha, a
cada projeto. O Para-si é livre para escolher, mas cada escolha
apresenta um específico grau de resistência da realidade. Podemos ter
diferentes interpretações e posturas diante de um mesmo fato. Não somos
fixos, determinados. Temos que nos reinventar a cada dia. Isso é um
otimismo. Um mesmo fato que no passado nos abateu pode ser, caso ocorra
novamente, reinterpretado, para termos a oportunidade de vivenciar uma conduta
diferente. Autenticidade, em Sartre, é escolher-se do modo que se quer
ser, é não "ser o que se é", o que significaria um determinismo. Se o
Para-si é liberdade - essa liberdade é de fundamento ontológico.
M.R.
O autor deste texto é colaborador do blog Olhar Poético.
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