sábado, 18 de abril de 2015

Nas palavras de Freud, enquanto o Eu-de-prazer não pode senão desejar, obter prazer, o É-de-realidade busca o que é útil e protege-se dos danos.
Nos meus estudos sobre o Existencialismo, concordo que toda liberdade é em situação, e que a própria liberdade projeta os limites da liberdade, ou seja, dependendo do que o Para-si escolher, haverá um específico coeficiente de adversidade.
Essa liberdade é essencialmente Hedonista - fazemos a avaliação das quantidades de prazer e desprazer de cada possibilidade-de-ser.
O prazer é o primeiro e inato bem, sentido e significado da existência, assim como o seu contraposto - a dor. A dor também preenche a existência de significado e sentido. Não é possível a existência de uma sem a outra - pois o contraste é que define o prazer e a dor.
Concordo com Sartre e Heidegger de que o Para-si (o Dasein) pode estritamente contar com a própria ação, com si próprio, seu projeto.
 
M.R.
 
M.R. é um amigo de longa data. Aceitou, gentilmente, enviar alguns textos para o blog Olhar Poético.

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