Nos meus estudos sobre o
Existencialismo, concordo que toda liberdade é em situação, e que a
própria liberdade projeta os limites da liberdade, ou seja, dependendo
do que o Para-si escolher, haverá um específico coeficiente de
adversidade.
Essa
liberdade é essencialmente Hedonista - fazemos a avaliação das
quantidades de prazer e desprazer de cada possibilidade-de-ser.
O
prazer é o primeiro e inato bem, sentido e significado da existência,
assim como o seu contraposto - a dor. A dor também preenche a existência
de significado e sentido. Não é possível a existência de uma sem a
outra - pois o contraste é que define o prazer e a dor.
Concordo
com Sartre e Heidegger de que o Para-si (o Dasein) pode estritamente
contar com a própria ação, com si próprio, seu projeto.
M.R.
M.R. é um amigo de longa data. Aceitou, gentilmente, enviar alguns textos para o blog Olhar Poético.
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